Postado em 31/10/2019
A
ansiedade é um transtorno muito frequente e associado às doenças cardíacas. Ela
se caracteriza por sintomas de preocupação
excessiva ou sentimento de ansiedade desencadeados em situações habituais do
dia a dia. A presença de sintomas menores de ansiedade é comum nos dias de hoje frente à rotina intensa, mas quando se
torna limitante de nossas atividades podemos estar diante de um quadro de
doença.
Cerca de 5% dos adultos têm quadros de ansiedade. Porém, as pessoas que já
apresentam problemas cardíacos a presença de quadros de ansiedade pode ser duas vezes mais frequente. O
transtorno de ansiedade pode causar dor no peito, palpitação, sudorese, náuseas,
e pode ser confundido com infarto do miocárdio. Especialistas explicam que o transtorno de ansiedade libera hormônios de
estresse na circulação que podem provocar elevação da pressão arterial,
taquicardia (batimentos acelerados) e alteração das plaquetas (um dos
componentes do sangue) predispondo à formação de coágulos.
Há muito tempo sabemos que os distúrbios psiquiátricos são também fatores de risco para mortalidade cardiovascular, mas
existem transtornos não justificados pela doença física cardiovascular. Esses
transtornos são chamados de ansiedade cardíaca. A AC é o medo que a pessoa tem com estímulos e sensações de natureza
cardíaca. O fator de risco é diagnosticado em pessoas com maior fragilidade
emocional crônica, como a depressão, ou agudas, como em certos casos de fobia
por trauma ou episódios de pânico. É bom
esclarecer que esse transtorno pode ocorrer tanto na pessoa sabidamente
cardiopata como em pessoa saudável fisicamente. Geralmente essas pessoas
assumem postura hipocondríaca e pode levar à perda da qualidade de vida pelo
medo.
Há formas de prevenir a ansiedade cardíaca. Hoje, muitos locais contam com o Questionário de Ansiedade Cardíaca
(QAC), que auxilia na
investigação de sintomas do transtorno e a necessidade de encaminhamento para
tratamento especializado. A avaliação
com um médico e psicólogo será capaz de indicar o tratamento mais qualificado e
mais adequado em cada caso. Pode variar desde algumas sessões de terapia a
tratamento medicamentoso.
O ASSIM
SAÚDE aconselha que caso você
tenha algum desses sintomas, procure ajuda médica.